Em um mundo eternamente provisório, efêmeras letras elétricas nas telas de dispositivos eletrônicos.
30
Mar 09
publicado por José Geraldo, às 07:27link do post | comentar

“Eis que bem sabemos que certas pessoas, menores de idade no caso, são boas na escrita, desenvolvem bons textos. Porém, será que as editoras aceitariam obras destas? Eis a simples questão" — perguntou no Orkut um jovem que acha que escreve os best-sellers do futuro.

A questão não é simples, não. As editoras não tem qualquer preconceito específico contra menores de idade: as mesmas dificuldades enfrentadas por um petiz para publicar seu livro serão enfrentadas por um adulto. Mas eu não acredito que seja fácil para ninguém, especialmente se você não reside num grande centro e não tem algum contato com o meio.

A primeira coisa a se considerar é que é uma excepcionalidade que alguém tão jovem escreva realmente bem, talentos do quilate de Rimbaud não dão em árvore. Depois, mesmo escrevendo bem, dificilmente alguém tão jovem está pronto para publicar. Não sem a influência e a revisão de um Verlaine.

Mas abstraindo totalmente a questão objetiva da idade e a subjetividade da “qualidade” (coisa que todo mundo acha que tem e fica ofendido se alguém diz que não), entra em questão como ter acesso ao mercado editorial. Embora eu não tenha a mínima ideia de como esse é mercado é visto de dentro para fora, ou seja, pelas equipes das editoras, o que eu vejo de fora para dentro é preocupante.

Existe por parte do público brasileiro um fascínio pelo estrangeiro, que faz com que os escritores jovens cheguem a adotar pseudônimos estrangeiros e batizem seus personagens de Johnnies e Steves. Entre publicar uma obra de um jovem brasileiro que imita Stephen King ou J. K. Rowling as editoras sempre preferirão publicar os originais. Sabe por que? Os johnnies tupiniquins podem vender ou não, mas os originais estrangeiros já venderam, já provaram que são bons e podem ser rapidamente traduzidos a tempo de serem anunciados como “os mais vendidos na Lista do New York Times”.

Há editoras que até dão certo apoio aos novatos (no sentido de que publicam se eles pagarem), mas o público também é arredio. O público desconfia. Eu ainda não vi nenhum johnnie chegando ao estrelato literário — e duvido que veja — porque é mais barato em termos de custo e oportunidade para uma editora pegar o mais recente sucesso literário americano, alemão ou inglês. Há menos investimento em uma republicação do que na publicação de um original de qualidade duvidosa.

Mesmo que não fosse totalmente assim, eu confesso que não desejo nenhuma boa sorte aos johnnies. Desejo mesmo é que eles continuem dando murro em ponta de faca, que se frustrem e desistam, que percam cada centavo que investirem em si. Eu sou um nacionalista: acredito que a única chance de liberdade e prosperidade que temos está em lutarmos por nossos interesses em vez de servir aos interesses estrangeiros. Para nós, o nosso país é nossa casa. Para o estrangeiro, ele é uma colônia, um bordel para as férias ou uma praia bonita. E entre as muitas maneiras de defender nossa liberdade e nossa prosperidade está lutar por nossa cultura — que inclui nossa língua, essa mesma que hoje em dia as pessoas acham que não precisa escrever direito nem falar bem.

Muitos desses que acham que escrever bem é elitismo estudam inglês e aprendem um padrão literário muito mais conservador do que a norma culta do português, a odiosa Received Pronunciation, um instrumento da centralização cultural e política do Reino Unido e uma das armas que mataram línguas milenares, como o gaélico-escocês, o córnico, o manquês e que quase mataram o galês e o irlandês. Esses mesmos que adoram a “espontaneidade” da língua do povo aprendem inglês com regras derivadas de manuais de redação muito mais normativos do que a gramática do Napoleão.

Vivemos hoje um processo de assimilação semelhante ao vivido por países que sofriam violentos processos de colonização. Processos que resultaram, em lugares como Irlanda, Gales, África do Sul e Canadá, na morte de línguas regionais e no estabelecimento impositivo do inglês como “língua civilizada”. Muito já se escreveu sobre o estupro da Irlanda e do País de Gales nas mãos dos ingleses, mas pouca gente lê. É curioso que tanta gente aceite a hegemonia do inglês, considerando que há bem pouco tempo odiar os ianques era uma espécie de esporte nacional por estas bandas (ou seja, como esporte, não era levado realmente a sério).

A diferença é que o Brasil não está sendo submetidos a um processo de “doma e castração” semelhante ao executado pela Espanha na Galícia ou pela Inglaterra no País de Gales. Não é pela força que o inglês se impôs, mas pelo fascínio. Somos tolerantes demais à influência estrangeira. Não é questão de ser xenófobo, é questão de ser realista.

E o que isso tem a ver com os jovens talentos? Muito. Os jovens talentos nascem nesse cenário de imposição do inglês, nascem sem auto-estima, condicionados a pensar que não se consegue escrever uma boa história de terror ambientada no Brasil ou que personagens brasileiros não funcionam em histórias de suspense.

Eles sentem isso porque antes de terem qualquer “odiado” escritor brasileiro eles leram traduções baratas de best-sellers americanos.

Desta forma, mesmo que tenham talento, será apenas por exceção que algum deles terá maturidade e cultura para produzir uma obra relevante, dotada de identidade própria, desimpedida de tapa-olhos. E se produzirem, será ignorada em um cenário onde características brasileiras são vistas como mau gosto ou caricatura no texto literário. Tal como tenho notado nas reações das pessoas ao meu projeto “Serra da Estrela”: personagens e lugares são todos inspirados no interior de Minas Gerais, mas as reações das pessoas que leem os primeiros capítulos avulsos que andei mostrando são de estranhamento; tendo havido já quem disse que gostou por causa do “exotismo”. Para a juventude brasileira, o Brasil é exótico.

Os pobres johnnies que sonham em ser escritores ainda padecem de uma ilusão cruel: a de que bastará escrever bons livros. O conceito de “bom” é relativo. Um livro escrito por um adolescente de quatorze anos pode ser muito “bom” considerando o que se espera que escreva alguém dessa idade, mas não ter, ainda assim, nenhum valor perante o mundo literário. Afinal, a obra literária não é avaliada em termos relativos, ou em termos de recompensa ao esforço, mas em termos absolutos. A conseqüência disso? Alguém que é elogiado como um grande talento na adolescência acha que já está pronto e se decepciona quando lhe mostram as fraquezas de seu texto. Não percebe que à medida em que cresce (física e mentalmente) precisa continuar evoluindo para continuar sendo bom. Caso contrário, a idade o ultrapassa.

Esses jovens, quando chegarem aos vinte e cinco anos, vão olhar para trás e dizer: “mas todo mundo dizia que eu tinha talento! por que não deu certo?” Não deu certo porque quando um adolescente passa a ser adulto ele precisa escrever como adulto. As pessoas fazem certos elogios a quem tem quatorze anos na esperança de que se animem e cresçam. Mas quando você tem vinte, está na hora de criar vergonha na cara e parar de esperar elogios para mexer seu traseiro gordo.

Por fim, existe em nosso país toda uma estrutura para fabricar iludidos literários. Quando você está na escola sempre tem o jornalzinho que vai publicar suas toscas quadrinhas como se fossem obras primas. Tem o professor que escreve “genial” à margem de sua composição. Tem a revista literária que tem um espaço para divulgação de “talentos juvenis”, tem o projeto da Prefeitura que busca escritores mirins etc.

Mas quando você deixa de ser um estudante que escreve boas composições, descobre que não há, fora do ninho morno do sistema educacional, nenhuma estrutura para desenvolver-se. Nenhuma revista que aceite crônicas e contos, nenhum jornal de poesia. Apenas a internet, e seu grande silêncio digital.

E você já não é mais um adolescente que é elogiado por sua iniciativa de escrever, agora as pessoas te criticam pelo que você realmente sabe fazer.

É um golpe que vitima muitos talentos.


24
Mar 09
publicado por José Geraldo, às 22:54link do post | comentar

Os arquivos paperback.tex, hardcover.tex, pocket.tex e screen.tex são responsáveis pela definição do tamanho de página em que será impresso o livro. Notem que eu não carreguei junto com a classe as definições padrão de tamanho de página (a5paper). Isto é porque o pacote geometry permite um controle muito mais refinado.

O formato padrão de livro que eu utilizei ao publicar pela Lulu.com foi o que eles chamam de “paperback”, que tem várias opções de tamanho de papel. Devido à minha familiaridade com os padrões de papel da iso eu preferi usar o tamanho A5, que é bastante adequado para a maioria dos formatos de livro.

Para fazer o seu livro em formato A5, use a seguinte configuração em seu preâmbulo:

\usepackage[a5paper,bmargin=2cm,tmargin=2cm,%rmargin=2cm,lmargin=2cm,%includefoot, footskip=6ex]{geometry}

No exemplo acima você percebe que o pacote é carregado com as opções de tamanho de papel A5 e definindo margens “quadradas” de 2cm em todos os lados. A opção “includefoot” significa que o rodapé da página (onde ficarão os números de página) será posto “dentro” da margem de 2cm. Por isso, se você quer uma margem inferior bonita, poderá optar por definir uma “bmargin” menor que 2cm. Eu tentei e não gostei, mas gosto é gosto.

Depois de definir o formato A5 para o meu livro eu descobri, para meu desgosto, que as opções de tamanho de papel para as versões em capa dura não incluíam o tamanho que eu escolhera. Para contornar isso eu retirei as configurações de tamanho de página do preâmbulo e salvei em um arquivo à parte. Depois criei outro arquivo contendo as definições necessárias para o formato de papel não-padrão que a Lulu usa para edições de capa dura. Agora eu podia alternar entre os formatos na hora de compilar o arquivo!

As definições para o formato em capa dura são:

\usepackage{fontspec}\usepackage{xunicode}\usepackage{xltxtra}\usepackage[paperheight=9in,paperwidth=6in,%hmarginratio=3:2]{geometry}\defaultfontfeatures{Scale=1.1,Mapping=tex-text,%RawFeature={+kern}}

Aqui temos um pouco de magia negra em ação. Eu tive de remover também a configuração padrão de fontes e incluir nos arquivos que geram os formatos diferentes. Isto foi necessário porque compilando o mesmo livro em dois tamanhos de papel diferentes, com margens diferentes, é também necessário usar tamanhos de fonte diferentes. A versão em capa dura tem um papel maior, por isso nela eu uso uma fonte 10% maior.

Eu tive de definir um formato de papel fora do padrão (“paperheight” e “paperwidth”) e simplifiquei a definição de margens simplesmente revertendo o padrão do LaTeX, que é colocar margens mais largas do lado de fora a fim de acomodar as notas marginais. De resto, confiei na sabedoria do LaTeX e não me arrependi.

Os pacotes fontspec, xunicode e xltxtra, bem como as defaultfontfeatures tiveram de ser copiadas e colocadas no arquivo paperback.tex também (lá a opção "Scale" foi retirada).

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publicado por José Geraldo, às 08:09link do post | comentar
De improviso, a alma lembraalgum rastro de um livro que passoupelos sonhos de um dia que senticomo outro dia dentro de uma vidaque passa de improviso e se arrastaquase livre, mas ainda aqui retida.Na estante do passado existe espaçoem um corredor imerso em penumbra,pelas prateleiras pulsam páginaspropelidas por pequenos pensamentose abortos de pensamentos, que caíramantes de serem inseridos em projetos.Cada livro que é largado sem ser lidona biblioteca do profundo esquecimento,cada livro cuidadosamente colocadoé um sonho que alguém não sorveu,uma lenda ou lição que se perdeu.Cada plano que não pôde ser composto,cada objetivo que ninguém pensoué um livro também que nunca se escreveu,ou pelo menos outra página perdidana enciclopédia encadernada em negroque as lendas dizem que, um dia,Alguém lerá, por um motivo. 
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21
Mar 09
publicado por José Geraldo, às 00:08link do post | comentar

Esse negócio de gramática e ortografia é pedantismo, eu sou escritor, não sou professor de portugues. Se eu comete um erro aqui ou alí, não tem probelma porque auguém vai revisa para mim. Sempre tem alguém para corrijir e vc ficar perdento tempo concertando pekenos erros que comete escreveno te distrai do mais immportante que é faze a históira avança.

Não que eu esteja planjeado escreve um livro de oitocentas paginas, não. Meu negócio são mini0contos, mas mesmo em duas páginas de texto dá muito trabalho ficar voutando e concertando. Esse negocio de concertar é um serviço que auguém fai vazê para mim depois, por enquanto o que vale é o contéudo. Ninguém tem idéias para boas histórias, mas muita gente escreve quadradinho como o Porofessor Pascuale. Por isso minhas idéias são importantes: elas é que vaum me leva lonje.

Isso não quer dize que sou um anaufabeto ou que não sei escreve direito. Você não me conhece e não pode me jugar assim. Escreve direito, do geito que a gramatica manda, é uma coisa e escreve bem é outra. Muita gente escreve direito mas escreve mal, escreve coisas que nem dá vontade de ler. É normal que muita gente que escreve bem não escreve tudo dereito. Fica criticando o geito como o otro escreve é coisa de boyzinho babaca ou então de velhinho sem noção.

Na internet é assim: tem muito pseudo-intelectual que acha que o que a gente escreve tem mais valor do que o que a gente é. Eu sou mais o valo que o cara tem por si mesmo, mesmo que não tenha cultura nem inteligência nem beleza nem simpatia e nem uma irmã gostosa. O valor que cada um tem precisa ser arrespeitado, por isso presta atenção na minha história: ela ainda vai vender mutio e eu ainda vou ser outro Paulo coelho.

E Paulo coelho nem prcisou que revisassem tão bem para ele.

Originalmente publicado em 21/03/2009 em Mundos & Fundos

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08
Mar 09
publicado por José Geraldo, às 22:52link do post | comentar

Em primeiro lugar, comprometa-se com a qualidade. A maior parte dos leitores, especialmente aqueles que você quer que leiam seu trabalho (ou seja, editores, patrocinadores, possíveis compradores, etc.), são pessoas de razoável cultura que costumam ler muita coisa. Estas pessoas não têm nenhuma paciência: elas vêem dezenas de blogs por dia e quando encontram erros toscos, simplesmente fazem "tsc, tsc" e vão para outro endereço.

Qualidade quer dizer, em primeiro lugar, qualidade da linguagem. Não se permita errar. A maioria dos novos escritores parece que nem sabe que se digitar F7 no Word terá acesso a uma ferramenta básica de correção ortográfica. Erros ortográficos toscos são simplesmente imperdoáveis.

A qualidade do texto em si é também importante. A maioria dos novos escritores têm o péssimo hábito de achar que são gênios e que a primeira versão de qualquer bobagem que escrevam já está boa. Um texto de qualidade precisa passar por várias, e impiedosas revisões. Se você se ofende quando apontam erros no que faz, o seu problema é psicológico — talvez até psiquiátrico. Erros apontados significam que alguém foi legal o bastante para lhe mostrar como acha que você pode melhorar.

Se você já consegue fazer um bom texto, então é hora de pensar em apresentação. A maior parte dos sites que vejo na web são simplesmente mal-feitos. Fontes pequenas, cores inadequadas, layouts complicados, aparência que nem chega a ser amadora (porque amadores fazem bem-feito).

A função da apresentação é facilitar o acesso ao conteúdo. Isso quer dizer que tudo aquilo que não ajuda deve, pelo menos, evitar de atrapalhar. Um erro muito comum, especialmente em autores de terror, é colocar texto em branco sobre fundo preto. Isto força a vista do infeliz que tenta ler, fazendo com que ele acabe desistindo.

Outro erro grave é fixar o tamanho da fonte, impedindo que um leitor com dificuldade de leitura aumente o tamanho para poder ler. Infelizmente esse erro é ainda comum em pessoas que usam o Dreamweaver para construir seus sites.

Usar fontes do tipo com serifa (Times New Roman) para textos que serão lidos na tela é tabmém um fator que dificulta: prefira fontes comuns, quadradas, sem adornos (Arial, Helvetica, Verdana, Vera Sans, Liberation Sans, Gill Sans, etc.)

Evite o uso de cores complementares ou muito fortes. Use um fundo de cor neutra (azul-claro, amarelo-claro, rosa-claro, verde-claro, cinza-claro) com uma fonte de cor preta para o texto (alguma cor escura como vinho, azul-marinho ou marrom é aceitável para pequenos títulos).

Por fim, se você não tem como ter seu próprio serviço de hospedagem e desenvolver seu próprio layout de site, então use um serviço gratuito de qualidade (como o wordpress, o livejournal ou o blogger) que lhe garantirá boa apresentação de conteúdo e boa organização.

Tendo chegado a esse ponto, é hora de você começar uma estratégia de divulgação. A primeira coisa a ter em mente é que ninguém está interessado em você: antes de esperar que as pessoas visitem seu site e comprem seu livro você tem que fazer com que elas se interessem.

Isso não é exatamente impossivel, mas a maioria das pessoas acha que entrar numa comunidade como esta e postar um tópico "ei, veja meu blogue" já é suficiente. Não é. Ninguém vai lá ver o seu blog se não achar que vale a pena. O certo é você chegar nas comunidades (há várias, além do Orkut inclusive) e cumprir um ritual semelhante ao que teria em uma nova turma de faculdade ou entre os novos vizinhos quando se muda:

Chegue, se apresente, converse com as pessoas, comente o que fazem, mostre o que faz, comente o que fazem, convide para visitarem sua "casa", visite as "casas" delas, etc. Enfim, faça amizades virtuais. Prestigie os outros para que eles te prestigiem. Lembre-se que por mais comunidades que você possa encher com mensagens de divulgação de seu blog, nada será melhor do que ver pessoas que passaram a gostar de você divulgarem o seu trabalho espontaneamente.

Não espere que pessoas de nível igual ou superior ao seu se encantem por você, elas, em geral, pelo menos no início, serão críticas. Quem vai te elogiar será principalmente pessoas a quem você se mostrar superior pela qualidade de seu trabalho. Além disso, o novo sempre causa estranheza: você geralmente será elogiado somente depois que as pessoas se acostumarem com você. Mesmo assim, confie mais nas primeiras críticas do que nos últimos elogios. Amigos elogiam. Outra questão está no estilo "sujo" da cultura undergound. Na minha opinião, há cerca de vinte anos ou mais, estabeleceu-se como mainstream, ou seja, como o "normal" em termos de literatura, o recurso a termos chulos, o relato de coisas feias, vícios, crimes, etc. Hoje em dia todo mundo faz isso. Esta é a estética de nosso tempo.

Portanto, cultivar uma estética "underground" baseada nisso é como fazer uma versão revolucionária da Banda "Calypson".... ou seja, pode até funcionar, mas não é o que diz ser. Na minha opinião o underground como era entendido até os anos 80 virou mainstream. O que era rebelde virou establishment. O que era alternativo virou impositivo.

Os sinais estão trocados. O sistema hoje é rebelde.

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01
Mar 09
publicado por José Geraldo, às 20:53link do post | comentar
Não tomo juízo:prefiro tomar cerveja,ou um caminho diferente.Estou cansado de genteque tem juízo e tudo,que sempre prevejovão no mesmo caminhoe não sabem da cervejao que faz de bem.Não tomo juízo:tomo o pé do rioe tento o outro lado.Estou cansado de pensar,creio querer sentir.É uma pena que tanta genteprecise pensar tanto:para eles é como seo pensar fosse penoso.Penso como respiroe preciso é sentir.
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