Em um mundo eternamente provisório, efêmeras letras elétricas nas telas de dispositivos eletrônicos.
08
Jan 11
publicado por José Geraldo, às 19:32link do post | comentar | ver comentários (2)

Embora o projeto da revisa «o verbo» tenha sido extinto com a minha saída da Novos Escritores do Brasil, tanto que o blogue revistaverbo.blogspot.com e até o site www.clubedaleitura.info (que vendia a revista) foram deletados, em respeito aos autores que publicaram eu decidi recolocar à disposição deles (e de quem mais se interesse), para download ou para compra em papel, a revista.

Para isso eu recorro mais uma vez à Lulu.com. Infelizmente os sites brasileiros que dizem imitar estes serviços são muito limitados. O AGBook e o Clube de Autores não permitem capas personalizadas e nem tamanho diferente de A5, por exemplo. Por esta razão, sou forçado a usar, por enquanto, este serviço nos EUA. Prometo, porém, que vou procurar me inteirar de alternativas.

Os autores publicados nela (em ordem alfabética pelo último elemento do nome artístico) são:

AutorTextoGênero
José AssumpçãoDedo LivrePoesia
Frank BacurauO Sabonete do PerdãoConto
Frank BacurauRetiradasConto
Ilka CanavarroA CarneConto
Ilka CanavarroO PasseioConto
Alexandre CosleiOs Paralelepípedos da Vila MimosaCapítulo de Romance
Neli EspanholO DisfarceConto
Edna Rubia FacundoRosas de OutubroPoesia
Sérgio FerrariDerivaPoesia
Sérgio FerrariO Último IngredienteConto
José Geraldo GouvêaAs VozesConto
José Geraldo GouvêaRuídoPoesia
José Geraldo GouvêaComo Evitar Livros RuinsCrônica
Pedro HaasNoite de SábadoPoesia
M. F. S. HollowayNão Cabe em ColunaCrônica
M. F. S. HollowayFósseis do OfícioConto
Celso JúniorEsperaConto
Celso JúniorA Mariposa CegaPoesia
Carla LeandroA EquilibristaProsa Poética
Kate ManhãesLótus PerdidoConto
Kate ManhãesChoro CambiadoPoesia
Victor NigriUm Ente EstranhoConto
Victor NigriMandamentos à Espera de Um DiaPoesia
Emiliano NunesUma Xícara de CháConto
Frodo OliveiraPorque EscrevoPoesia
Frodo OliveiraUma Linda MulherMiniconto
Emiliano NunesReminiscências e Notas do EspetáculoConto
Frodo OliveiraEm Ponto de BalaMiniconto
Larissa RedekerAbortos de Textos?Crítica
Ilza SaldanhaFalso RetratoPoesia
Ilza SaldanhaA Literatura e Suas FerramentasPoesia
Adryan SinkiMeu Primeiro e Último PoemaPoesia
Adryan SinkiOs Anjos e as Quatro Fases da LuaCapítulo de Romance
Flávio de SouzaO ReencontroConto
Jocson de SouzaHomo Sapiens TransistorConto
Luiz de SouzaO MetalúrgicoCrônica
Luiza VicentiniDiana GrafiteConto

A revista poderá ser adquirida, em arquivo digital ou impressa, através do site da Lulu.com.


publicado por José Geraldo, às 16:37link do post | comentar | ver comentários (1)

É direito de todo mundo gostar dos clássicos e também de detestá-los, desde que você tenha um critério. Detestar os clássicos "em bloco" é ignorância. Mas gostar de um e não de outro é algo perfeitamente natural.

Não pretendo desenvolver nenhuma tese de doutorado sobre um paradigma universal de valoração da qualidade intrínseca dos textos literários, apenas disse que ninguém é obrigado a gostar dos clássicos só porque são clássicos, da mesma forma como ninguém é obrigado a gostar dos best-sellers porque vendem muito. Ambas as posições são falaciosas: Achar que todos somos obrigados a gostar dos clássicos é argumentum ad verecundiam e achar que somos obrigados a gostar dos best-sellers é argumentum ad populum (apelo ao gosto popular).

Inclusive porque o conceito do clássico pode variar ao longo do tempo. Obras que um dia foram consideradas de alto padrão hoje estão praticamente esquecidas, enquanto autores que um dia foram ignorados hoje são revalorizados e redescobertos. Nem todos os clássicos são iguais, nem em fama, nem em qualidade, nem em influência e nem em capacidade de agradar a múltiplos gostos. Obrigar-se a gostar dos clássicos é abdicar do direito de ter uma opinião própria, é aceitar a imposição totalitária de um cânone decidido pelos “capazes”. Mas ainda pior do que isso, é abdicar de tentar desenvolver o gosto literário através da comparação.

Você tem todo o direito de não gostar de algum clássico, só não tem o direito de ser ignorante deles. Não há salvação na ignorância.


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