Em um mundo eternamente provisório, efêmeras letras elétricas nas telas de dispositivos eletrônicos.
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Fev 12
publicado por José Geraldo, às 23:06link do post | comentar

Estou sozinho na casa vazia. Ando pelos cômodos assombrando a minha própria vida. Me distraio da morte que chega e da vida que vai comendo um queijo que amarga e se acaba e aumenta a sede. Bebi uma quantidade absurda de água e me sinto pesado como um odre, com uma sede ainda, uma que progride a passos de aranha na parede.

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