Em um mundo eternamente provisório, efêmeras letras elétricas nas telas de dispositivos eletrônicos.
01
Abr 12
publicado por José Geraldo, às 12:12link do post | comentar | ver comentários (2)

Depois de doze longos meses trabalhando na surdina, está perto de sair, pela Aleph, o meu romance «Pedras no Caminho», que tende a ser um marco de minha carreira literária, sinalizando minha estreia no gênero da ficção de auto ajuda, consagrado nacional e internacionalmente pelo nosso grande mestre e acadêmico, Paulo Coelho. Trata-se da história de um jovem interiorano em busca de uma nova identidade na cidade grande, após a perda de seus pais em um acidente de ônibus. Focando nos desafios que enfrenta, e na importância da fé cristã para renovar as energias diante de grandes obstáculos, o romance tem tudo para agradar os fãs do gênero. Aliás, sairá bem recomendado por um prefácio de Augusto Cury e uma orelha escrita por Zibia Gasparetto.

Aguardem para breve as novidades.


01
Nov 11
publicado por José Geraldo, às 21:02link do post | comentar | ver comentários (1)

O site Contemporary Brazilian Short Stories, sediado na Califórnia, Estados Unidos, selecionou, traduziu e republicou meu conto infantil “A Menina que Gostava de Ouvir Histórias”. Este é o primeiro texto meu a ser traduzido e republicado fora do Brasil (esperemos que outros se sigam).

A versão em inglês, feita por Rafa Lombardino, foi intitulada “The Girl Who Liked Listening to Stories” e foi publicada hoje.


27
Out 11
publicado por José Geraldo, às 20:12link do post | comentar
... de mais um capítulo de «Serra da Estrela». Deveria ter sido publicado na quinta feira passada, tive de adiar para sábado, e agora chegamos a outra quinta feira e não consegui ainda produzi-lo.

Peço-lhes desculpas pois estou totalmente concentrado nos preparativos para o FELICA 2011 e também na preparação da publicação do livro de W. H. Hodgson e não estou encontrando inspiração para revisar e expandir os rascunhos do capítulo terceiro.

Prometo que, passado o festival, retomarei o ritmo normal de postagens, e ainda farei algumas extras para recuperar o tempo perdido.

Enquanto isso reitero que estou trabalhando no livro do Hodgson e ele estará disponível para aquisição EM BREVE.
assuntos:

22
Out 11
publicado por José Geraldo, às 22:17link do post | comentar | ver comentários (1)

Deve fazer um mês ou mais que o Blogger está me enchendo o saco para eu experimentar as novas visualizações dinâmicas. Como esse troço parece estar na moda, e blogueiro vive de visitações, resolvi aderir, para ver se meus leitores apreciam. Gostaria de ter feedback, e que alguém me ensinasse a consertar alguns pequenos problemas, como o título.

Atualização em 23/10/2011: Após menos de 24 horas com as visualizações dinâmicas eu resolvi desabilitar.* No começo parecia legal: graças a elas eu tive um aumento de 450% nas impressões do AdSense, o que sugeria po$$ibilidade$ interessantes para este blogueiro que ainda não ganha nada com isso. Porém logo notei que esse ganho seria ilusório, diante de todos os prejuízos. Que aqui enumero:

  1. Descobri, para meu grande espanto, que as visualizações dinâmicas não funcionam em celulares, tablets, gadgets, ou em qualquer navegador que não entenda Java. Isto é gravíssimo e significa que dificilmente voltarei a usá-las. Usar visualizações dinâmicas, no estágio atual de seu desenvolvimento, significa alienar justamente o público que eu pretendia atingir melhor: o público descolado tecnologicamente. Resumo: as visualizações dinâmicas são um avanço que me leva para trás. Faz-me lembrar o lançamento do KDE 4 ou do Gnome 3.
  2. Duas das sete visualizações dinâmicas (“snapshot” e “flipcard”) não funcionam para o meu blog, enquanto uma outra, “mosaic”, não tem efeito positivo sobre a experiência de visita. As duas únicas que parecem promissoras são a “magazine” e a “timeslide” (a “sidebar” também parece legal, mas precisa melhorar em alguns aspectos). De uma forma geral, as visualizações parecem ser mais funcionais exclusivamente para blogues cheios de fotos e caracterizados por textos curtos.
  3. Descobri que é imensamente difícil fazer quaisquer adaptações no leiaute, o que sempre faço para dar uma identidade visual ao meu blog. Já é difícil conseguir se destacar utilizando uma url .blogspot.com, imagine se você não pode mudar a cara que o leitor vê...
  4. Os posts deixam de ser datados no rodapé. Como algumas das visualizações dinâmicas não exibem data no cabeçalho, o leitor somente teria a hora de postagem.
  5. Os gadgets deixam de ser apresentados. Com isso, não haverá novas inscrições para seguir por email, nem novas adesões do Friend Connect, nem gente linkando para blogues amigos (e também ninguém me visitará a partir dos blogues meus amigos). Resumindo: a experiência das visualizações dinâmicas tende a isolar os blogues, rompendo as tênues conexões entre eles. Isto é MAU.</li>

Pelas razões elencadas acima, não utilizo e não recomendo, no estágio atual. A menos que você seja uma pessoa egoísta, que não linka para ninguém e nem faz questão de ser linkado, e que seu blog seja cheio de fotos e postagens curtinhas. Não é o meu caso.

Uma coisa que me preocupa é que as novidades do Blogger costumam ser primeiro oferecidas como opção, e depois impostas como a única opção praticável para quem não está disposto a perder MUITO TEMPO. Assim foi com os atuais modelos de template, em substituição aos modelos clássicos. Hoje em dia, quem quiser ainda ter um blog clássico terá que ter muito trabalho para isso. Então, me parece que no futuro a tendência é que todos os blogues adotem as visualizações dinâmicas, que favorecem conteúdo curto e cheio de imagens. Essa twitterização do Blogger me parece, a esta altura, capaz de inviabilizar a experiência de blogar como a conhecemos.

* Mas você pode checar como ficaria o meu blog com as visualizações dinâmicas seguindo este link.


19
Out 11
publicado por José Geraldo, às 09:30link do post | comentar

Não, não foi o blog que acabou. Foi a publicação em capítulos do romance do William Hope Hodgson, que vinha mantendo religiosamente desde maio. Na última terça-feira, dia 18 de outubro saiu o epílogo (intitulado «Luto») e agora, como diria Mário de Andrade, «tem mais não».

Conforme prometido, revisarei o texto todo. Também o formatarei bem bacana e disponibilizarei para quem o queira em seu leitor digital ou na estante. Será um tantinho trabalhoso, porque terei que fazer várias conversões de formato no caminho, mas sai. Não nesta semana ainda, nem na próxima, mas prometo que ficará pronto ainda em novembro, bem a tempo de presentear no Natal o seu amigo, nerd como você, que gosta de ler ficção fantástica vitoriana.

Para tanto, empregarei os conhecimentos de TeX que há um bom tempo não utilizo. Mais especificamente empregarei o pdfLaTeX, que possui opções de tipografia avançada, como protrusão, extrusão, leading, controle de espacejamento etc. Já tive boas experiências com ele e acredito que o resultado será bom. A partir do mesmo arquivo fonte é possível gerar HTML, usando o Hevea ou o TTH — e esse pode ser inserido em um editor de livros eletrônicos, como o Sigil, o eCub ou algum outro.

Tanto o livro impresso quanto a sua versão eletrônica estarão À VENDA, evidentemente. Traduzir foi um grande trabalho, revisar será outro quase tão grande e é justo que o trabalhador receba o seu salário (como bem disse JC). Por isso o livro estará à venda. Sem DRM e sem aporrinhações, mas à venda. Se der para ganhar alguns cobres, então me animo a traduzir outras obras inéditas em português que tenho aqui, como o outro romance do Hodgson («The Night Land»), que é muito melhor do que este que traduzi (em termos de imaginação fantástica), apesar de mais difícil de ler (por ser quase três vezes mais longo e ser bem complexo).

Para prefácio do livro vou usar algumas coisas soltas que andei escrevendo sobre o Hodgson, aqui e ali. O livro não terá mais do que isso e uma biografia breve. Mas terá uma bonita capa e um isbn, vou providenciar para que assim seja. Será livro mesmo.

Como não gosto de trabalhar sem um prazo definido, quero pactuar com você, leitor, que o livro estará pronto para aquisição no dia 24 de novembro. Inicialmente apenas em versão impressa, para dar tempo de ser entregue no Natal. Quinze dias depois ele estará pronto em versão eletrônica, devidamente anunciada aqui.

Por hora é só. E lamento informar que talvez tenha de adiar o capítulo de Serra da Estrela de quinta-feira para sábado desta semana. A rotina de bancário é dura, caros leitores…


21
Ago 11
publicado por José Geraldo, às 09:15link do post | comentar | ver comentários (1)

Há algum tempo, decidi separar deste blog algumas postagens que eu havia feito e que tinham temas mais polêmicos, como política, ceticismo, filosofia, etc. Meu objetivo era evitar que assuntos desagradáveis afastassem potenciais leitores. Um amigo virtual me havia dito:

Por mais organizado que o seu blog possa ser, e ele o é, sempre parece um pouco frustrante visitá-lo porque ele tem assuntos demais. Você publica contos, fala sobre literatura, argumenta sobre política, etc. Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo. Os leitores gostam de blogs que são previsíveis. Ninguém quer entrar num blog de contos e achar lá poesias ou entrar num blog literário e ali encontrar uma arenga política ou ainda entrar num blog político e achar ali um texto de ficção piegas.

Na época eu achei este argumento muito forte, e executei a remoção das postagens sensíveis. Porém, passado algum tempo, eu fico com a impressão de que cometi um erro. Para começar, é muito tênue a linha entre um texto literário e um texto meramente polêmico, não literário. Algumas postagens do outro blog estariam melhor neste do que algumas postagens que acabaram chegando aqui. E ninguém parece estar deixando de acessar o “Letras Elétricas” por causa destas polêmicas. Pelo contrário: a média de visitas por dia tem crescido constantemente e agora está batendo nos 20 leitores diários. Considero um número significativo para um blog que ontem fez um ano e que ainda por cima é de literatura. Mais de cem comentários (quase 150 se forem adicionados os comentários do outro blog).

Ainda mais, ter mais de um blog é um transtorno maior do que eu supunha. Especialmente se o outro blog está em outra plataforma (no caso, Wordpress). Eu simplesmente não gostei do Wordpress de jeito nenhum e acabei nem atualizando o blog lá com a mesma frequência por causada dificuldade de interagir.

Um fator adicional é que eu cada vez menos me dedico a escrever sobre temas não literários (e os poucos textos que escrevo acabam sendo próximos da literatura). Desta forma, ter um blog exclusivo sobre política acaba me parecendo até pretensioso.

Face a tudo isso, estou me preparando para mesclar de novo as postagens e unificar tudo que escrevo em um lugar só. Ainda vou, é claro, ouvir algumas opiniões, mas já até importei as postagens do “Arapucas Libertárias” para um blog secreto, onde as estou silenciosamente editando para que fiquem no mesmo padrão tipográfico do “Letras Elétricas”. Gostaria que alguns de meus leitores opinassem sobre o caso, tanto contra quanto a favor. Não que eu vá seguir o conselho que mais me agrade, mas é sempre bom avaliar as reações. Quem quiser conhecer o blog mais “político”, ele está aqui.

assuntos:

20
Ago 11
publicado por José Geraldo, às 09:15link do post | comentar

Há exatamente um ano eu divulgava este humilde blogue pelas fendas e crateras da blogosfera feroz e catava meus primeiros centavos de AdSense. Há exatamente um ano eu começava uma impressionante tarefa de transcrever no blogger quase toda a minha produção ficcional curta e boa parte de minha poética (e não poética).

Para comemorar a efeméride (vá lá no dicionário, meu filho!) eu passo a citar os números que acumulei ao longo destes doze meses, que são estes a seguir:

  • 5.931 visitas, por 2.924 visitantes exclusivos
  • 13.613 visualizações de página
  • 12h 36min 09s de tempo total de visita
  • R$ 9,60 do AdSense
  • 87 comentários, de 45 pessoas diferentes
  • 324 postagens (média de 28 postagens por mês ou de oito postagens cada 9 dias)
  • Meus visitantes usaram 12 navegadores diferentes (com o Firefox representando pouco mais da metade)
  • Navegadores rodando em 8 sistemas operacionais diferentes (sendo o Windows responsável por 60% do total)
  • A percentagem de usuários com resolução de tela igual ou inferior a 800x600 caiu abaixo de 1%
  • 94,95% dos meus visitantes residem ou estavam localizados em território brasileiro (nada surpreendente), mas houve visitas provenientes de 29 países diferentes, entre eles Filipinas, Japão, Uzbequistão, Nova Zelândia, Índia e Itália
  • 40% dos visitantes provenientes de Minas Gerais e 22% de São Paulo.
  • A cidade que mais me visita é Belo Horizonte, sozinha contribuindo com 22% das visitas totais.
  • O país estrangeiro que mais me visita é Portugal, com 3% do total de visitas.

Adicionalmente, notei alguns números surpreendentes, como a derrocada do Internet Explorer como navegador preferido (globalmente apenas 18% dos visitantes o usam, lembrando que ele já chegou a ter 95% do mercado) e a presença estranhamente forte do Linux, com saudáveis 34% do mercado. Linux é um ótimo sistema operacional, mas eu me surpreendo ao ver tanta gente usando.


03
Jul 11
publicado por José Geraldo, às 19:09link do post | comentar | ver comentários (1)

Não deve ser informação nova para os que me acompanham, que eu estava desencantado com o Orkut. Não apenas por achar que ele não serve como plataforma de discussão literária, mas também por achar que até mesmo discutir lá é difícil. Minhas opiniões não mudaram, mas foram parcialmente temperadas pela constatação de que boa parte dos vícios do Orkut são compartilhados por qualquer outra plataforma de interação digital. Isso, e mais expectativa de que talvez o Orkut seja migrado, de alguma maneira, para o Google+ são motivos que me fizeram retornar parcialmente ao mundinho azul (sim, eu ainda uso o tema antigo). Caso isto ocorra, manter meus contatos será uma boa ideia, especialmente porque não sou lá muito fã do Facebook.

Pensando assim, pedi de volta a maior comunidade que eu possuía antes de minha hibernação e voltei a aderir e participar de algumas comunidades razoavelmente toleráveis. Claro, não vou passar horas orkutando como antes e não vou aderir a 290 comunidades outra vez. Mas pelo menos volto a divulgar este blog e as minha obras através do Orkut também. Em breve vou pôr até botãozinho aí do lado esquerdo.


08
Mai 11
publicado por José Geraldo, às 21:06link do post | comentar

Após uma gestação demorada e cheia de indas e vindas, finalmente está saindo, pela Editora Multifoco, o meu romance de estreia, Praia do Sossego. Escrito penosamente ao longo de onze anos (entre 1999 e 2010), este livro é importantíssimo para mim, quase um filho, pois ele contém trechos escritos em cada um desses onze anos (ainda que a revisão final seja entre 2009 e 2010). Trata-se de um verdadeiro testemunho de minha carreira literária, uma obra que contem todas as características básicas de minha ficção e de minha poesia de juventude, mesclando romantismo quase piegas com cenas picantes de sexo, citações existencialistas, ingenuidade juvenil, aventuras pelas estradas do Brasil e um cuidado quase gótico com o vocabulário.

Escrevê-lo foi praticamente uma Ilíada, uma aventura sem rumo e sem limites, que me custou muitas negativas mal educadas e muito desprezo por parte de pessoas que se acham escritores só porque pagam para publicar seus romances melosos e participam de movimentos inexpressivos. Por causa desse livro eu fui chamado de idiota, fui ridicularizado por trolls no Orkut e fui tachado de louco por membros da família que não conseguem acreditar que os escritores são capazes de escrever obras de ficção.

E eis que aí vem ele! A editora já me mandou o sinal verde, os livros estão na gráfica e começaram a ser-me entregues, sempre em lotes de trinta de cada vez, a partir do final do mês. Lançá-lo representa um momento de profunda realização, ainda que hoje eu tenha consciência de que teria escrito de forma diferente quase dois terços de suas páginas. Aliás, exatamente por isso. Se não o lançasse, eu o mutilaria de novo e perder-se-ia esse testemunho importante de minha juventude e de seus sonhos literários.

Começa agora a parte complicada: pôr para girar as engrenagens de minhas amizades, meus contatos com antigos professores, com as pessoas que acreditam em meu talento. Vou precisar gastar dinheiro e provavelmente não o recuperarei vendendo os exemplares. Mas ponho no mundo este livro, que me custou sangue e pele.

Mas de que se trata, exatamente, esse livro que tanto custou a sair?

Praia do Sossego é uma novela (gênero literário no Brasil muito confundido com o romance) sobre um jovem que atravessa uma depressão, causada principalmente pela morte precoce de sua amada. Não, eu não estou estragando a surpresa, isto está no Prólogo! A narrativa segue duas linhas convergentes, que se unem mais ou menos na metade do livro. A primeira linha segue o presente, no qual o protagonista, Ricardo, faz uma viagem a um lugar obscuro do qual apenas ouvira falar (a tal Praia do Sossego) para “respirar liberdade” e tentar distrair-se dos lugares que lhe lembravam a falecida Helena. Ao mesmo tempo, ele recapitula em flashbacks (intercalados como sonhos seus) todos os episódios de sua vida entre o momento em que conheceu Helena, no último ano do segundo grau, até o dia em que ela morreu, vítima de uma leucemia (a história se passa em algum momento do início dos anos 1990 e transplantes de medula ainda eram coisa de ficção científica). A linha presente é dinâmica e fortemente narrativa, acompanhando sua passagem por diversas cidades e encontrando vários personagens diferentes, com os quais ele, sempre tímido, quase nunca interage. Os flashbacks são fortemente metafóricos e poéticos, quase oníricos. No momento em que as duas linhas do argumento finalmente se encontram, a história se desata em outra direção, com outro estilo, rumo a um desfecho diferente do que Ricardo desejava.

Nesta obra tento manter a maior economia possível de personagens. Além de Ricardo, em torno do qual gira toda a história, só temos mais oito personagens vivos e o fantasma de Helena nos sonhos dele. Para um livro de cerca de 200 páginas isso parece pouco, mas é mais do que suficiente, se você considerar que a história que se conta não acontece “lá fora” em um mundo cheio de pessoas, mas “cá dentro” dos personagens, onde só coexistem as lembranças que eles escolhem conservar. A economia de personagens é fruto de um foco: originalmente havia mais, porém eu os fui “matando” ou simplesmente abandonando à medida em que fui revisando o livro. A morte de alguns personagens foi dolorosa: pela necessidade de eliminar um casal de personagens que parecia sobrar na maioria das cenas da Praia eu tive que limar uma magnífica cena romântica sob o luar que me custara um mês escrevendo. A cena se foi, relegada a um conto ainda inédito.

E assim eu cheguei ao conjunto que hoje perfaz este livro que me chegará as mãos nos próximos dias. Poucos personagens, vários cenários e uma ação mais concentrada em reações e reflexões do que em feitos e aventuras. Com esse conjunto lhes conto uma história que é essencialmente romântica, embora dotada de um certo “corte” enviesado que não é exatamente o das histórias românticas estilo Sabrina e Júlia. Essa é a história que eu vou convidar-lhes a conhecer quando lançar, em algum momento do mês de junho, o meu romance de estreia.

Um pós-escrito: cumprindo uma antiga aposta/promessa feita há muitos anos ao meu amigo Emerson “Toquinho” Teixeira Cardoso, poeta cataguasense e gente boa toda vida, não estou me desgastando para fazer um opúsculo, mas um livro que para em pé na estante… São mais de duzentas páginas, bicho!


22
Abr 11
publicado por José Geraldo, às 02:24link do post | comentar
  1. A partir de agora os capítulos de “A Casa no Fim do Mundo” sairão às terças-feiras. Já estou com a tradução bem adiantada e já há doze capítulos agendados para publicação, sempre nesses dias. A regularidade é uma virtude.
  2. Da mesma forma, passarei a evitar postagens nas segundas e quartas-feiras, dias que reservarei para outras finalidades. Se aparecer alguma postagem nesses dias, será sempre uma postagem programada, lançada nesta data para não se chocar com outra postagem da mesma semana.
  3. Conforme resposta dada ao amigo que deixou um comentário no Prefácio da “A Casa no Fim do Mundo”, estou aberto à possibilidade de ler e comentar livros de novos autores. Essas críticas não serão lançadas aqui, mas no blog Nossos Autores, que também está aberto para parcerias com blogs e comunidades do Orkut.
  4. De resto, sigo colocando regularmente pequenas obras de ficção e crônicas do mundo real.
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