Em um mundo eternamente provisório, efêmeras letras elétricas nas telas de dispositivos eletrônicos.
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Mar 13
publicado por José Geraldo, às 11:33link do post | comentar | ver comentários (1)
Este é um texto que eu gostaria que todo mundo copiasse e compartilhasse, com ou sem atribuição de autoria.

O copiador de conteúdo trabalha contra o objetivo maior do novato, que é o de tornar-se conhe­cido. Aquilo que ele semeia, o copiador vem e arranca. Se você é um escritor novo e des­co­nhe­cido, o seu maior inimigo não é o editor vampiro, porque ele não pode invadir o seu bolso a menos que você o convide a entrar. Com alguma dose de bom senso e bons conselhos, você pode até conseguir utilizar em seu proveito os serviços de uma editora ruim. Mas você não pode fugir do copiador de conteúdo, a menos que evite blogar.

Esta é uma solução inaceitável, porém. Como não blogar se justamente o blogue é o meio pelo qual o escritor anônimo pode esperar chegar a um público e ser reconhecido? As gavetas não avaliarão o seu texto e as quatro paredes de seu quarto nunca lhe oferecerão um contrato. Eis, então, a monstruosidade do copiador de conteúdo, e eis porque os estou convidando a entrarem comigo nessa luta.

É legítimo que o jovem autor, ou o autor amador, jovem ou não, crie blogues para compartir os seus textos com o mundo. A internet oferece essa via para aqueles que não têm mídia. Muitos autores começaram blogando, lá fora até mais do que aqui. Quando cria um blogue para compartilhar os seus textos, o que espera é que pessoas venham ler e retornem caso gostem. Você quer que memorizem o seu nome para que adquiram seu livro, se futu­ramente aparecer numa prateleira de livraria, material ou virtual. Acessoriamente você pode esperar ganhar algum dinheiro com anúncios. Cada um desses objetivos é frustrado pelo copiador.

O copiador de conteúdo cria um blogue ou saite, mas o utiliza para republicar textos escritos por outras pessoas, retirados de outros blogues ou saites, em vez de populá-lo com os seus pró­prios textos, ou de autores exclusivos. Isto pode ser feito com o consentimento do autor e con­forme con­di­ções negociadas (podendo ou não envolver valores). Neste caso, não há sacanagem envolvida. Se, por acaso, houver erro nos procedimentos, é caso para se corrigir. No máximo, pedir desculpas. A sacanagem começa quando a transferência ocorre à revelia do autor e/ou desrespeitando as condi­ções propostas.

Idealmente, não deveria haver nenhuma cópia de conteúdo porque, como disse acima, o autor coloca seu texto na internet para se promover. O autor “gosta de aparecer”. Se não gostasse, não criava blogue, não fazia Facebook, não participava de antologia, nada disso. Então, quando tira o texto do blogue e o leva para outro lugar, você está desaparecendo um pouco com a promoção que o autor queria fazer para si. No entanto, se você faz um bom tra­balho de divulgação do seu grande meta-blogue ou saite, o autor não vai se importar com isso porque a visibilidade que ele terá com o seu texto, mesmo entre dezenas, em um saite muito visitado pode ser maior do que a de seu obscuro blogue original. Por isso, esse “idealmente” é muito relativo. E ninguém deve ter vergonha de copiar texto de blogue para pôr no seu saite, pelos motivos acima expostos.

É justamente essa visibilidade que traz a "remuneração" metafórica que o autor busca. Você deve permitir que o autor usufrua do benefício de ter um texto no seu grande meta-blogue ou saite, através do aumento da exposição de seu blogue original e de seu nome. Caso você crie obstáculos para essa visibilidade do autor você está sendo canalha com ele. E esse texto é contra você. Você é parte do que está errado no mundo. Você é um vampiro de conteúdo.

O primeiro passo da vampiragem é não notificar o autor. Esse simples aviso já é uma remu­ne­ração para um autor amador. Dependendo do renome de seu saite, o autor mandará e-mail a muita gente para gabar-se que foi selecionado (o que não deixa de ser publicidade gratuita para você). É um estímulo, também, para que ele continue produzindo.

Em seguida está a não atribuição de um link recíproco (backlink). Esse link direcionará os leitores do texto para o endereço de onde foi retirado. Quem gostar daquele texto procurará ler outros do mesmo autor. Esse aumento de tráfego poderá gerar receita de publicidade para o autor (através de AdSense ou outro serviço) ou pode servir como outro estímulo.

O último nível em que ainda dá para supor a boa fé está na remoção do crédito da autoria. Ainda é possível pensar que foi apenas erro (caso tenha sido um caso isolado) ou um mero desconhecimento da etiqueta (especialmente no caso de traduções). Mas a remoção da autoria já é uma ação perniciosa, que trabalha contra o reconhecimento do trabalho do autor, cer­ta­mente já lhe causando grande frustração. Muitos textos acabam se tornando apócrifos por causa disso, negando crédito a quem realmente os escreveu.

Saindo do terreno dos incautos e caindo firmemente na área da picaretagem amadora, existe gente que se atribui (ou a outrem) a autoria dos textos copiados. Isso nem sempre é aparente, basta uma simples notícia de copyright no rodapé da página (frequentemente adicionada por padrão a todas as páginas do blogue ou saite) para configurar uma reivindicação de autoria. Picare­tas um pouco mais mal-intencionados vão mascarar a autoria original introduzindo pequenas altera­ções no texto (adição ou subtração de palavras, mudança da configuração de parágrafos). Alterações que não resistem segundos a uma análise em um programa de diff. Se o picareta for ainda mais sofisticado, tentará forjar uma prova de anterioridade da autoria, blogando com data retroativa (algo fácil de se fazer na maioria das plataformas de blogue).

Picaretas realmente profissionais tentarão impedir que o autor identifique o roubo de seu texto e suprimirão suas tentativas de protesto caso ele apareça reclamando em grupos do Facebook, comunidades do Orkut/Plus, clãs do Netlog, blogues coletivos, fóruns, etc. Esses são mais perigosos, porque não agem sozinhos: conseguem parceiros para ajudá-los a mode­rar comentários ou até mesmo para hackear o blogue do autor, ou fazer-lhe um ataque DdoS. Com a ajuda desses parceiros, e também de sockpuppets (perfis falsos em redes sociais e fóruns), produzirão uma campanha
de ofuscamento do feito, difamação do autor e obstaculi­za­ção de toda tentativa de esclarecer o que aconteceu.

Caso o ataque continue por bastante tempo e seja efetivo para apagar a vida online do autor (dele­ção de blogue, expulsão de comu­ni­dades/grupos), o copiador poderá impedir defi­ni­ti­va­mente que se reivindique sua pro­priedade original do texto. Porém, como são poucos os auto­res que identi­fi­cam tais abusos e "correm atrás" de seus direi­tos, o esforço dispendido pelos copi­a­dores é pequeno. O objetivo desta campanha é torná-lo maior, para que seja menos lucra­tivo (em termos de remuneração monetária ou subjetiva).

Nem todo copiador de conteúdo tem a intenção de prejudicar o autor do texto original. Todos, porém, pensam em ganhar alguma coisa (dinheiro ou reconhecimento) com o seu projeto. Quando esse ganho não impede que o autor também ganhe alguma coisa por si, temos uma relação justa e até desejável. A coisa só se torna imoral quando o copiador, além de ganhar, impede (intencionalmente ou não) que o autor também ganhe.

Algumas destas práticas descritas são “benignas” (na mesma acepção de “tumor benigno”) porque é pos­sível supor que não houve intenção. Outras são malignas justa­mente por­que a suposição é improvável. Mas algumas são muito malig­nas pois, além da intenção ser evi­dente, ainda fica evidenciado um trabalho persistente de manutenção ou extensão do dano.

Acredito que uma boa prática para saites ou blogues que publicam conteúdo alheio deveria envol­ver os seguintes passos:
  1. Contactar ao autor, informando-lhe que um texto seu foi selecionado para publicação. Mesmo que o contato não seja possível, se o autor tiver publicado sob uma licença que pres­supõe auto­riza­ção de cópia, como a Creative­Commons usada no meu blogue, ainda se poderá fazer a publi­cação, desde que respeitados os passos seguintes, mas sem autorização não se deverá nunca republicar texto algum.
  2. O contato deve sempre perguntar ao autor se ele autoriza a publicação do texto tal como está no blogue ou se deseja fazer alguma revisão.
  3. A publicação sempre deverá incluir atribuição de autoria visível (no cabeçalho, nunca no rodapé) e deverá ser oferecido um link para o endereço de onde o texto foi retirado (preferencialmente vinculado ao nome do autor ou, menos elegantemente, no rodapé).
  4. Para valorizar os autores, especialmente os que tiverem mais de um texto republicado, é boa ideia criar uma página de perfil, com foto, minibiografia e lista de seus textos constantes no local.
Agindo desta forma, os meta-blogues ou saites que reproduzem conteúdo estarão oferecendo aos autores uma compensação justa pelo trabalho que realizam e manterão esses autores moti­vados a continuar escrevendo e compartilhando textos na internet. Agindo de outra forma, será cada vez mais frequentes que os escritores tenham receio de colocar o seu texto na rede (como eu já deixei de fazer), o que reduzirá a longo prazo a quantidade e a qualidade dos textos livremente dispo­níveis para leitura on-line. A menos que esse seja o seu objetivo, acre­dito que você será sensi­bilizado por este manifesto e adequará suas práticas.

13
Mar 13
publicado por José Geraldo, às 11:00link do post | comentar
Um dos problemas de se ter um blogue na internet é que as pessoas ainda não se deram conta de que o direito autoral existe e, pior, não distinguem entre o abuso de direito autoral cometido por uma multinacional que chega a pagar propina a congressistas para estender os prazos de seus direitos, e os de um pobre autor amador e desconhecido que só os quer usar para obter reconhecimento pelo seu trabalho.

Tive dois casos desagradáveis esse ano, de utilização não creditada de trabalhos meus. O primeiro eu ainda estou correndo atrás, para ver se compenso o estrago (que é enorme para as proporções de meu blogue) e o segundo acabou de ocorrer, mas foi tudo deletado já, sem ter causado estrago maior, porque percebi rápido.

No primeiro caso fizeram um e-book com a minha tradução do romance “A Casa no Fim do Mundo” (de William Hope Hodgson) sem incluir link nos créditos (condição exigida pela licença Creative Commons que aplico a tudo no meu blogue) e colocaram na blogosfera e na comunidade brasileira de e-books sem nenhuma menção a não ser uma, minúscula, dentro do arquivo epub. Ou seja, trabalhei mais de 180 horas nesta tradução e não estava tendo nem mesmo o retorno em visitas (e consequentemente AdSense) ao meu blogue. Que tipo de estímulo você pode ter para fazer uma tradução e compartilhá-la com a comunidade blogueira se esta comunidade, em vez de cumprir a condição que você estabelece visando ao seu reconhecimento, prefere “fuzilar” o seu direito como se você não devesse esperar nenhuma remuneração e nenhuma retribuição (sequer moral) pleo seu trabalho?

Quando reclamei, os responsáveis se fizeram de ofendidos, me chamaram de estrelinha, ficaram de mal etc. e só um se comprometeu a modificar os arquivospara incluir  os links. Os demais simplesmente removeram (ao menos temporariamente) os arquivos eletrônicos e se calaram sobre a minha existência. Existem centenas ou até milhares de cópias dessa tradução em e-book que não contém informação correta do responsável pelo trabalho. E o crédito vai para os criadores desses sites de distribuição de conteúdo, que nada pagam e nada se esforçam para traduzir. Vampirizam o trabalho dos amadores para seu ganho pessoal (que, de qualquer forma não deve ser grande). Algumas dessas pessoas certamente devem até estar falando mal de mim por aí, dizendo que sou difícil, irascível.

A causa de tudo isso: o responsável pela criação do e-book jamais teve a ideia de me contactar para sequer me dar um “oi”, nunca me disse que estava distribuindo o meu trabalho e nem me pediu qualquer opinião sobre, talvez, a necessidade de mais uma revisão. Certamente, ao visitar meu blogue, ele se sentiu como quem faz compras. Quem compra um queijo não liga para o supermercado para avisar que o está comendo. Só que o comprador do queijo pagou por ele, e adquiriu o direito de comê-lo sem dar satisfações. No meu blogue é diferente: há um claro aviso, repetido três vezes na página, de que você pode levar o meu queijo de graça, desde que todos saibam que você pegou ele de mim.

Isso é parte de uma mentalidade comum na internet. As pessoas acham revolucionário fuzilar o direito autoral. Adquirimos uma naturalidade no pensar que existe uma classe de pessoas que trabalha de graça. Não peça a um jardineiro que pode sua grama em troca de um sorriso. Mas há quem imagine que se deve traduzir um livro de 160 páginas em troca de nada, nem mesmo o sorriso. E quando você reclama, errado está você com seu “mimimi”, com seu estrelismo. O carinha simplesmente copiou o meu texto e formatou um epub. Teve certo trabalho para isso, porque estava tudo distribuído em 28 páginas do blogue, o que lhe deu bastante tempo para ver alguma das três notícias de licenciamento que há em cada página. Agora existem centenas de pessoas que leram esta tradução e gostaram mas não sabem que fui eu que fiz. Algumas destas pessoas podem ter gostado do livro e gostariam de ler mais coisas do autor, ou poderiam ficar curiosas em saber que outros textos o meu blogue tem, já que gostaram desse. Isso foi negado a esses leitores. Quem reproduziu sem autorização a minha tradução não lesou somente a mim: lesou aos leitores igualmente.

Além de lesados no seu direito de satisfazer uma possível curiosidade por mais conteúdo da mesma fonte, esses leitores foram lesados na possibilidade de conhecer mais sobre a obra de William Hope Hodgson, porque eu não me sinto nem um pouco estimulado a continuar enfrentando a dura tarefa de trazer para o português “The Night Land” sendo que minha primeira grande investida não me trouxe nenhum benefício. Como não parece haver nenhuma editora interessada no autor (que é menos que uma nota de rodapé na história da literatura anglo-americana que se ensina no Brasil), esses leitores não lerão nunca a obra prima de Hodgson porque eu não vou traduzi-la. E os responsáveis pelos sites plagiadores também não vão.


O segundo caso foi ainda pior: um site "de autores" de literatura fantástica publicou sem dar crédito nenhum a minha tradução de "Uma Noite em Malnéant", conto de Clark Ashton Smith. Nem mesmo mencionaram que o tradutor fora eu. Os que violaram a licença de meu trabalho, no primeiro caso, pelo menos tiveram a decência de deixar o meu nome em algum lugar, ainda que sem destaque. Para adicionar insulto à ofensa, o site plagiador é um desses que inclui notícia de copyright nas suas páginas, provavelmente sem ter a mínima ideia do que isto significa.

Ainda estou tentando criar coragem para começar a averiguar que outros textos meus (originais ou traduções) podem ter sido apropriados sem autorização e à revelia da licença. E não sei se fico alegre, pelo interesse que meu trabalho está despertando, ou triste por ver que não tem sido dado valor ao meu esforço, e que a qualidade de meu trabalho, que o leva a ser compartilhado, não importa nada diante da “ofensa” do dono do site, que passa a me boicotar como se eu tivesse exigido a lua em troca de um beijo.

Sim, reitero. Estas pessoas, quando lêem a minha reclamação, em vez de simplesmente admitirem o erro, acham que errado estou eu, que sou o mal educado, o estrelinha, o complicado. Vários sites de e-books preferiram remover o ebook "A Casa no Fim do Mundo" a republicá-lo com as modificações que sugeri. Algo semelhante foi feito no caso da "Noite em Malnéant", o responsável pelo site preferiu despublicar a me dar a atribuição. Se ofendem por eu reclamar meus direitos, mas acham que eu não devo me ofender por se apropriarem do meu trabalho. Comportam-se como se escritores e tradutores fossem uma classe pessoas que não merece ser paga pelo que faz. E não importa que você cobre pouco, numa perversidade de parábola, aquele que tem pouco, mesmo isso lhe será tirado. Uma amiga, de vida nada fácil, certa vez me disse que é melhor cobrar, e caro, porque é muito mais fácil negar os pequenos pagamentos do que os grandes. Muitas vezes ninguém cobra vinte centavos, mas a cidade inteira fica sabendo quando você deve cem mil. Pois eu estou cobrando apenas um link e um nome no pé da página. Mesmo isso me é negado.

Coisas assim me fazem perguntar se ainda vale a pena blogar ficção fantástica. O retorno financeiro é nulo e o meu único objetivo concreto, que é o de obter visibilidade através do meu trabalho, é inviabilizado por esses compartilhamentos sem respeito ao meu ÚNICO PEDIDO que é o de incluir atribuição com link.

"Acabei cometendo um erro de não dar os devidos créditos ao tradutor, mas acho que isso poderia ser resolvido sem carnaval, teria dado os crédito sem problema se me falasse ou despublicar se assim desejasse, mas... Algumas pessoas gostam de aparecer."

É difícil explicar para as pessoas que eu não tenho que lhes pedir crédito. Elas vieram ao meu site e, se se interessaram pelo meu conteúdo, caberia a elas saber como usá-lo de uma forma legal (não somente no sentido jurídico, mas no popular). Quando você faz algo desrespeitando a vontade de alguém, é natural que ela reclame. Não na cabeça dos donos desses sites. Eles acham errado o escritor querer aparecer. 

Mania essa que escritor tem, né? Mania de querer aparecer.

20
Jan 13
publicado por José Geraldo, às 11:21link do post | comentar | ver comentários (1)
Conforme já havia prometido na época em que terminei a tradução desse romance fantástico escrito pelo britânico William Hope Hodgson e publicado em 1907, estou finalmente disponibilizando um e-book oficial com o texto completo. Demorei todo este tempo porque, como não estava enxergando nenhuma reação do público ao meu trabalho, não supus que houvesse demanda por isso. Porém, ao descobrir recentemente que a obra estava ganhando pernas na internet, resolvi cumprir a promessa e ei-lo: o e-book.

ATENÇÃO: Disponibilizada edição impressa do texto corrigido.


Por enquanto está sendo disponibilizado apenas o formato ePUB, mas até o final da próxima semana deverei providenciar o livro também em PDF e MOBI. Tentarei colocá-lo na Amazon e na Barnes & Noble (Kindle e Nook, respectivamente) e certamente o colocarei na Lulu.com, onde tenho uma conta.

Aqueles que baixaram as versões não autorizadas, em lugares como o site ebookbr.com.br, aviso que ainda vale pena deletar e baixar de novo, agora a versão oficial, por várias razões:
  1. Correção segundo a nova ortográfica do português. Mais de 420 erros de digitação (ou de ortografia mesmo) foram corrigidos em todo o texto.
  2. Apresentação melhor. Como eu limpei o código HTML antes de gerar o e-book, o resultado é um visual mais agradável, organizado e limpo.
  3. Correção do título. A obra teve o título corrigido para «A Casa no Limiar», que é mais correto de acordo com o sentido do original («The House on Borderland»). 
  4. Texto Completo. O novo e-book contem um poema de Hodgson a seu pai (incluído na edição original como dedicatória). Alguns parágrafos acidentalmente excluídos também foram recuperados.
  5. Licenciamento correto. Imagem de capa devidamente licenciada do Creative Commons e conteúdo distribuindo respeitando a licença do meu blogue.
  6. Embora muita gente não dê importância a isso, você estará apoiando meu trabalho e me estimulando a contribuir mais traduções. Respeite o esforço de quem compartilha conteúdo livre.
O licenciamento desta tradução é, e sempre será, gratuito. Minha remuneração é a divulgação do trabalho, e deste blogue.

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